Esta é uma história antiga e oriental, pela primeira vez apresentada ao público brasileiro por Thais Ueda e Yumi Takatsuka. De origem mongol, mas muito popular e adaptada tanto na China como no Japão, a lenda de um menino com seu cavalo branco prova que, tal qual o trote do simbólico animal pelos desertos da Mongólia, a amizade ultrapassa fronteiras geográficas, de tempo e até de culturas. As autoras adaptaram e ilustraram essa narrativa, contada de geração em geração, e a chamaram de Batoquim, o nome do instrumento apresentado na história. O título é uma aproximação fonética do termo em japonês, mas o instrumento, uma espécie de violino com uma talha da cabeça de cavalo no cabo, também é conhecido por “morin khuur” na Mongólia, seu país de origem.